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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Raul Seixas - Última Entrevista - 1989 - Parte 01



Parece "zueira"... mas o cara é enrolado até pra falar.
(pra quem não conhece)...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011


Bom essa vai !!!

Essa vai especialmente para minha maninha querida...

Gigí....essa é "pro c do psor"h@h@h@h@!!!!

Revolta da dep. Cidinha Campos com "os que mamam", principalmente dep. J...



Mais uns 10 destes...
e quem sabe começariamos a gatinhar na política.

GOLZAP - Autoagresión



Bahhh!!!!

Postando esta para o Kurintianu... da 8ª que ninguém conhece!!!

The Lapins Crétins - Bobsleigh



Blz...essa uma das séries Coeính...bunitin...mas já valew ponto...
"Ms.Olivera"....

Wipeout Season 4 : Best of ep. 1 to 3



Sei que todo mundo gosta de ver uma dessas no Faustão...mas aqui

aqui é caprichada...

O que faria se o seu filho fosse heterossexual



Aí galera...já falei em sala de aula... não sabe...

NÃO FALA...!!!!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Especial Nochevieja con José Mota 2010 - Un papa americano



Como disse...ao nosso querido camarada... "Oliveira". Primeiro dos que mandaram algo legal...não sei não se é massa massa... mas a música tá no ar né... acho que vale.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Fail Compilation "Best Of" - HD



Só acontece com quem se acha o tal... portanto...
Se cuidem Formentão e pato.

Marcio Canuto e o "cachorro"



Parece uns MuLeKe que temos na sala de aula... quando professor
fala... o aluno não entende nada do que fala... e depois quer brigar.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Corinthians eliminado pelo Tolima - Hitler não aguenta mais ser Eliminado !

Pra galera parar de ficar "pagando sapo"...na sala... e interromper na hora da explicação...
com piadinhas totalmente sem graça com aquelas do tipo, (toliminado, semtenada, e tals...)
então coloquei esse vídeo pra fechar a conta da casa e passar a régua...
É assim que nos sentimos...aiuahiuahaiuhaiuhaiuhaiuahiuahiauhaiuhaiuh

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

https://www.mar.mil.br/secirm/proantar.htm

Desde a primeira vez em que o Brasil foi à Antártica, no verão de 1982-83, até os dias de hoje, o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) tem contribuído muito para o desenvolvimento da ciência antártica.

O PROANTAR foi aprovado em janeiro de 1982. Naquele mesmo ano, a Marinha do Brasil (MB) adquiriu o navio polar dinamarquês "Thala Dan", apropriado para o trabalho nas regiões polares, recebendo o nome de Navio de Apoio Oceanográfico (NApOc) "Barão de Teffé". No início de dezembro de 1982, o navio suspendeu, pela primeira vez, com a tarefa básica de realizar um reconhecimento hidrográfico, oceanográfico e meteorológico de áreas do setor noroeste da Antártica e selecionar o local onde seria instalada a futura Estação Brasileira. O sucesso da Operação Antártica I, resultou no reconhecimento internacional de nossa presença na Antártica, o que permitiu, em 12 de setembro de 1983, a aceitação do Brasil como Parte Consultiva do Tratado da Antártica.

Na Operação Antártica II, realizada no verão de 1983-84, as principais tarefas foram o transporte, a escolha de local e a implantação da Estação Brasileira. Em 06 de fevereiro de 1984, foi instalada a Estação Antártica "Comandante Ferraz" (EACF), na Península Keller, Baía do Almirantado, Ilha Rei George, Ilhas Shetlands do Sul. A primeira equipe, composta de doze homens, guarneceu os 8 módulos da EACF durante 32 dias, no período de verão, deixando-a desativada até o início da próxima Operação.

A EACF foi ampliada, passando para 33 módulos no ano seguinte. O evento de maior importância veio a ocorrer em 1986, na Operação Antártica IV, com o início da ocupação permanente da Estação durante os 365 dias do ano, representando o ápice de um esforço contínuo e progressivo, desenvolvido desde o início das atividades.

Hoje, a EACF conta com 63 módulos, podendo acomodar um Grupo de Apoio de 15 militares da Marinha do Brasil, que lá permanecem por um período ininterrupto de 12 meses , além de 24 pesquisadores no verão e 6 pesquisadores no inverno.

Deve-se salientar, ainda a contribuição da Força Aérea Brasileira(FAB), que realiza 7 voos anuais com aeronaves C-130, apoiando o PROANTAR com transporte de equipamento, material e pessoal, no verão e no inverno.

Além do NApOc "Barão de Teffé", nas Operações Antártica I a V, houve a contribuição do Navio Oceanográfico (NOc) "Professor Wladimir Besnard", da Universidade de São Paulo (USP), no qual se desenvolveram importantes trabalhos nos campos da meteorologia, da oceanografia física e da biologia marinha.

Também, nas Operações Antártica V e VI, um outro navio da Marinha do Brasil, o NOc "Almirante Câmara", executou trabalhos geofísicos na área do Estreito de Bransfield, Passagem de Drake e Mar de Bellinghausen.

Até a Operação Antártica XII (verão de 1993-94), uma preocupação da comunidade científica nacional estava centrada na ausência de um navio de pesquisa capaz de transportar os cientistas e seus laboratórios para regiões distantes da Baía do Almirantado e ainda não estudadas.

Para atender a essa necessidade, a Marinha do Brasil decidiu adquirir, em 1994, o navio polar norueguês "Polar Queen", construído em 1981 e submetido a um processo de "jumborização" em 1986, recebendo o nome de NApOc "Ary Rongel". O novo navio, que substituiu o NApOc "Barão de Teffé" a partir da Operação Antártica XIII, opera helicópteros de pequeno porte, transporta 2400m3 de carga e está dotado de laboratórios para pesquisas nas áreas de oceanografia física e biológica e meteorologia.

Deve-se salientar, ainda, a contribuição da Força Aérea Brasileira (FAB), que realiza 7 voos anuais com aeronaves C-130, apoiando o PROANTAR com transporte de equipamento, material e pessoal, no verão e no inverno.

Concluindo, desde 1982 o Brasil vem desenvolvendo um substancial programa de pesquisas científicas. O Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), respeitado pela comunidade antártica, garantirá a participação brasileira no processo decisório relativo ao futuro do Continente Antártico, essa imensa região gelada com 14 milhões de km2, situada a 550 milhas marítimas do sul da América do Sul e que tem enorme influência sobre o nosso clima e sobre o regime dos mares brasileiros...

Eis aí algumas informações do PROANTAR...


Em busca das raízes

Em busca das raízes

LIANE FACCIO
free-lance para a Folha de S.Paulo

Para 1,4 milhão de moradores de Porto Alegre, o arroio Feijó é só mais um dos fios d'água que atravessam a capital gaúcha rumo ao rio Guaíba. Para muitos dos cerca de 200 mil moradores das cidades de Alvorada e Viamão que vivem perto de algum trecho de seus 15 quilômetros de extensão, ele é apenas um depósito de lixo. Mas para Renato Franzen, 62, o arroio é quase um membro da família: leva o sobrenome de seu tretravô materno, Manoel de Souza Feijó.

Cris Bierrenbach/Folha Imagem
Reinhold Kraft, que tem na parede de sua casa a árvore genealógica da família

O administrador de empresas não sabia que nas suas veias corria sangue dos Feijó, antigos donos das terras que hoje formam a capital gaúcha e os arredores, incluindo o arroio. Desvendou essa página de sua história construindo a árvore genealógica da família, um hobby que o levou à vice-presidência do Ingers (Instituto Genealógico do Rio Grande do Sul).

Para dimensionar o que sentiu ao reconhecer um curso d'água como parte de sua história, Franzen explica que a honra de um genealogista é feita de conquistas modestas. "Nosso maior orgulho é descobrir um documento." Por trás de um pedaço de papel com datas, locais e sobrenomes geralmente estranhos, há um componente subjetivo que costuma transformar administradores, físicos ou engenheiros em genealogistas.

A microempresária Marta Maria Amato, 57, gostou tanto do trabalho que fechou seu negócio para se tornar genealogista. É dela a revisão, disponível em CD-ROM e concluída em 2002, da "Genealogia Paulistana", obra em nove volumes de Luiz Gonzaga da Silva Leme, editada entre 1903 e 1905, que investiga origens e destinos dos clãs que formaram São Paulo, desde quando a cidade era a segunda da capitania de São Vicente, lá pelos idos de 1500.

Dito assim, tudo parece longínquo demais para ser interessante, mas é com empolgação juvenil que Marta conta que descobriu que a primeira-dama paulista, Maria Lúcia Alckmin, tem parentesco com a ex-primeira-dama brasileira Ruth Cardoso e, via outro ramo de antepassados, com a mulher do atual vice-governador de São Paulo, Leneia Lembo. "Para mim, 'eles' têm vida, não são só nomes", sublinha Marta. "A genealogia começa como uma brincadeira, mas é um vírus, até hoje sem vacina."

A maioria dos aficionados por esse tipo de levantamento deve ter tempo para vasculhar arquivos em igrejas, cartórios ou internet, além de, como motivação, ter curiosidade de saber de onde vem. Boa parcela quer perpetuar a história da família ou obter um passaporte estrangeiro, e alguns poucos pleiteiam uma herança.

Independentemente do grupo a que pertençam, todos precisam ter, segundo Marta, perseverança, perspicácia e paciência. Os "três pês" do manual que ela planeja editar começam a ser usados quando os relatos dos parentes mais velhos não dão conta de listar todos os nomes ou datas de nascimento, casamento e morte necessários, ou ainda seus locais de origem. O passo seguinte é esquadrinhar o passado na relação de eleitores nos arquivos nacional e dos Estados, em testamentos ou escrituras de terras esquecidos nos fóruns e, principalmente, em registros paroquiais.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, conhecida como igreja dos mórmons, acumula o maior banco de dados mundial para a genealogia. Segundo a própria igreja, o desenvolvimento humano é tanto maior quanto for o vínculo de uma pessoa com sua família, por isso eles incentivam os próprios "fiéis" a fazerem suas árvores genealógicas.

Nas 937 capelas deles no Brasil, há informações sobre os Centros de História da Família e seus microfilmes disponíveis para consulta —por R$ 3 para um período de dois meses. Segundo o setor de relações públicas da igreja em São Paulo, há no país 266 centros, operados por 900 voluntários que dão acesso a 40 mil rolos de filmes.

Edison Vara/Folha Imagem
O administrador de empresas Renato Franzen, que descobriu um tetravô de sobrenome Feijó
Cada rolo reproduz 7.000 páginas de registros de nascimento, casamento ou morte do período compreendido de 1680 a 1900. Se a pesquisa precisa retroceder mais, pede-se uma cópia do microfilme para a sede da sociedade genealógica dos mórmons, localizada na cidade de Salt Lake, em Utah, nos Estados Unidos.

Lá, no interior de uma das montanhas de granito que circundam Salt Lake, repousa boa parte da memória de cidadãos de várias partes do mundo, microfilmada em 3 milhões de rolos a partir de informações obtidas em igrejas católicas e arquivos civis de 110 países, totalizando 18 bilhões de registros —um volume suficiente, em metros, para dar duas voltas e meia na Terra, segundo cálculos da própria igreja.

Paciência conta ponto desde aqui. A espera por um microfilme, segundo os mórmons, demora em média 40 dias. Uma vez no país, as informações ficam disponíveis para pesquisa por dois meses. Nesse período, é preciso conciliar a agenda pessoal com a do operador dos centros, um voluntário que dedica parte de seu tempo livre à igreja.

Ajustados os ponteiros, é recomendável aprender a ler os manuscritos —alguns podem até estar escritos em latim, e o maior desafio é desvendar a caligrafia. Mesmo quando o microfilme está em português, sua interpretação requer olhos hábeis a reconhecer letras parcialmente apagadas e decodificar abreviaturas. Segundo Marta, esse é o momento de usar perspicácia. "Há cem anos, escrevia-se Martins como 'Miz'", exemplifica.

A perseverança é a ferramenta seguinte. Alguns dos microfilmes possuem apenas dados de um determinado período da cidade investigada, e pode ser que a informação desejada não esteja em nenhum deles. Sem contar nas vezes em que o "batizado" herdou o sobrenome de padrinhos ou madrinhas, como era comum nas ilhas dos Açores, por exemplo.

"A burocracia é chata, mas também tem um lado afetivo. Conta a história da vida das pessoas pelos papéis", explica a cineasta Sandra Kogut, 38, cuja busca pelas origens a trouxe de volta ao Brasil. Sua experiência com as duas faces do estudo de linhagem, "a papelada e as histórias", deu o mote ao documentário "Um Passaporte Húngaro".

Pelo fascínio do mistério ou por pura teimosia, quem assume o desafio da investigação encontra sempre uma recompensa. "A gente fica conhecendo as pessoas que estão ali, se familiariza, passa a viver aquele momento", testemunha Edina Maria Ricardi de Almeida, 56, que há 11 anos virou voluntária do Centro de História da Família do bairro do Morumbi, em São Paulo, por gostar de genealogia.

Editoria de Arte/Folha Imagem
COMO CONSTRUIR UMA ÁRVORE GENEALÓGICA

Ela mesma chegou à oitava geração de sua família, descobriu hábitos e rotinas de parentes seus que viveram em 1740 e acompanhou gente que vasculhou os microfilmes por até quatro anos, alcançando 14 gerações. Em Utah, o mais ancião dos documentos é um registro suíço de 877, mas a maioria dos dados percorre do séculos 16 ao 20.

Um mergulho nesse universo insondável de uniões de antepassados pode ser motivo de vaidade, mas já foi razão para mentira. No livro "O Nome e o Sangue", em segunda edição pela TopBooks, o historiador Evaldo Cabral de Mello revela uma fraude genealógica que pretendia esconder as origens judaicas de uma família pernambucana disposta a apagar o passado para garantir uma vaga em postos de poder do Brasil Colônia.

A episódios como esse credita-se parte da má fama da genealogia entre os acadêmicos, mesmo para os da história. A genealogia não é reconhecida como ciência, e seus limites podem ser encontrados entre a demografia histórica e a história da família.

"Muitas genealogias nascem de um preconceito de classe ou da tentativa de exercer uma auto-afirmação social", explica Francisco Antonio Doria, 57, professor em comunicação da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). "Também é uma área dominada por trabalhos amadores, e acadêmico não gosta disso."

Ao escrever "Os Herdeiros do Poder" (editora Revan), Doria examinou a linhagem de alguns dos atuais dirigentes e constatou que eles descendem, em geral, dos primeiros proprietários de terra a povoar o Brasil. "A hereditariedade do poder também ocorre porque há uma certa cultura do poder. A elite já nasce arrogante", teoriza.

O caso de Reinhold Kraft, 70, pode confirmar a tese do professor. Na sala de seu apartamento, no bairro do Morumbi, em São Paulo, uma árvore genealógica de sua idade ocupa orgulhosamente a parede. São nove gerações do clã dos Kraft, formado por camponeses e banqueiros que dominaram a produção e a distribuição de cereais na Iugoslávia do início do século 20.

Com a guerra, toda a família fugiu da Europa, basicamente com a roupa do corpo —e a árvore genealógica, entre os poucos pertences, à mão. Às vésperas de completar 60 anos da fuga, Kraft exibe o destino dos parentes no Brasil: "Fomos uma das 500 famílias que colonizaram o Paraná".

A relação entre terra e poder também foi analisada pelo historiador Carlos de Almeida Prado Bacellar, 44, estudioso do surgimento de uma elite agrícola em São Paulo no século 18, trabalho que culminou no livro "Os Senhores da Terra", editado pelo CMU-Unicamp (Centro de Memória da Universidade Estadual de Campinas). "Genealogia é pouco usada com fins acadêmicos, mas é uma fonte preciosa de informação."

Uma fonte, salienta Bacellar, afinal as obras encomendadas por famílias nem sempre contam toda a verdade. Muito usado pela elite agrária para mostrar ascendência social, o recurso perde importância com o avanço do capitalismo. "Se o pai é um barão e não tem dinheiro, a ascendência não vale nada", observa Bacellar.

O que passa a contar, desde então, é o prazer de tirar as raízes do esquecimento e, quem sabe, identificar nelas a que mais contribuiu para cada um ser o que é. Doria, batizado Antonio para perpetuar o primeiro Antonio da família que veio de Portugal 11 gerações antes, ainda dá outra finalidade às suas indagações a respeito do pedigree de seu sobrenome. "Faço genealogia para me livrar dos fantasmas da família."

Retirado do site: http://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u684.shtml